sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

28-07-2010 Lourdes

A primeira noite no Parque não correu mal... Apesar de se ouvirem barulhos da estrada, todos dormiram bem. De manhã apareceram rolas, pegas, gaios, trepadeiras azuis e chapins.
Parecia o jardim do paraíso! Abandonámos o Parque perto das onze horas, novamente a pé. O proprietário do Parque era um velho (mas não pastor=berger), com o nariz vermelho e calças de alças típicas dos agricultores da província. Emprestou-me um mapa da cidade.
Desta vez fomos directos ao santuário. Consigo orientar-me muito bem pelos mapas.
Adorámos o santuário. Todas as capelas me pareceram simples, mas muito bonitas. Nada de altares cheios de dourados. Muita da decoração é feita com pequenos pedaços de azulejo fazendo bonitos desenhos. Percorremos com muita calma todo o interior da catedral mas o espaço envolvente também é admirável.
Confesso que não fomos a Lourdes motivados pela minha fé. Apesar de ser católico, a minha prática como tal, é muito diminuta. Também não posso dizer que a escolha do Santuário tenha sido por razões meramente turísticas. Tal como em Fátima, estes espaços mexem connosco e sente-se uma estranha energia a percorrer-nos o corpo. Talvez até mais em Fátima, do que em Lourdes.
A subida a um monte junto ao catedral permite percorrer os passos da Via Sacra, terminando com o Calvário, no ponto mais alto do morro. A vegetação é luxuriante e estava tudo muito bem cuidado. Este passeio na natureza proporcionou-nos um encontro inesperado com uma cabra selvagem.
Almoçámos num restaurante perto do santuário. Não sei bem o que comemos, mas sei que pagámos mais do que o habitual em Portugal.
De tarde voltámos para visitar alguns espaços que não tivemos tempo de ver durante a manhã.
Há um museu com a história de Bernardete. As aparições em Lourdes e a história de Bernardete, não é muito diferente do que se passou em Fátima com os pastorinhos. As semelhanças são muitas e, talvez por isso, sejam dois dos maiores santuários Marianos da Europa.
Ao cair da noite regressámos ao parque de Campismo. Fizemos o jantar e conversámos um pouco à luz do candeeiro, uma vez que não havia espaços de convívio, nem mesmo qualquer luz acesa.
O balanço do primeiro dia completo era francamente positivo. A família reagiu melhor do que o que eu estava a contar, uma vez que desconheciam completamente os meus planos para as férias. Esta primeira surpresa que foi a paragem em Lourdes estava a correr bem.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bauduen

A minha descrição da viagem de férias em 2010 ainda não chegou a este local, Bauduen. Trata-se de uma pequena vila pitoresca, linda, plantada na margem do lago de Ste Croix, no coração do Parque Natural do Verdon.

 
Sítios web:

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tília

Tília (ou tileira?) fotografada no parque de campismo “Le Vieux Berger”, Lourdes, França. A fotografia foi bastante trabalhada, mas retrata a sensação que tive no momento em que a captei, exactamente ao nascer do sol.